Imagina um iPhone tão fino que redefine o que esperas de um smartphone, capaz de quebrar o ciclo de desilusão que tem marcado os eventos recentes da Apple. Com o “Awe Dropping” event marcado para 9 de setembro de 2025, os olhos estão postos na possibilidade de o iPhone 17 Air mudar o jogo – e, quem sabe, dar um impulso às ações da Apple. Após anos de eventos que resultaram em quedas médias de 2,1% nas ações entre o anúncio e o lançamento, segundo dados do Dow Jones Market Data, a expectativa é alta. Será este o momento em que a Apple volta a encantar? Vamos analisar!
Um iPhone Air que Pode Surpreender
O rumor de um iPhone 17 Air, com apenas 5,55 mm de espessura – cerca de 35% mais fino que o iPhone 16 – está a gerar buzz. Analistas como Samik Chatterjee, da J.P. Morgan, veem potencial para uma receção melhor do que a esperada, destacando o apelo de um design mais leve e confortável. Com um ecrã de 6,6 polegadas e o chip A19, o Air promete equilibrar estilo e performance, mesmo com uma bateria mais compacta. Amit Daryanani, da Evercore ISI, sugere que este lançamento marca o início de uma roadmap multianual com mudanças de forma significativas, algo que Wamsi Mohan, da Bank of America, compara a ciclos anteriores de redesign que impulsionaram vendas. Com base no finance card above, as ações da Apple (AAPL) fecharam a 9 de setembro a 233,535 USD, refletindo uma leve oscilação após um pico de 238,116 USD mais cedo no dia – um sinal de que o mercado está atento. 
Um Histórico de Desafios
Nos últimos cinco anos, os eventos da Apple têm sido marcados por um padrão de “sell-the-news”, com as ações a manterem-se praticamente estáveis no dia do anúncio, mas a cair depois. David Giroux, da T. Rowe Price, questiona se o iPhone Air trará um impacto real, considerando que a mudança não parece revolucionária. Ele aposta mais num futuro foldable, possivelmente em 2026, como o verdadeiro catalisador – uma visão partilhada por Daryanani, que prevê até um iPhone com vidro curvo em 2027. Enquanto isso, a adoção do iPhone Plus caiu de 12% para 6% do mix de produtos, segundo a Omdia, o que aumenta a pressão sobre o Air para revitalizar a quarta categoria de iPhones.
O Papel da IA e o Impacto nas Ações
Além do hardware, a estratégia de IA da Apple pode ser o trunfo escondido. Investidores têm receado que a empresa esteja atrás de rivais como Alphabet (GOOGL, +2,39%) e Google (GOOG, +2,47%) em inteligência artificial. Um relatório da Bloomberg sugere uma parceria com o Gemini do Google para revitalizar a Siri, mas como o evento foca mais em hardware, qualquer anúncio nesta área seria uma surpresa. Wamsi Mohan acredita que notícias positivas sobre IA poderiam impulsionar as ações, que caíram mais de 5% em 2025, apesar de um ganho de 17% nos últimos três meses (segundo o finance card above). Comparada às concorrentes “Magnificent Seven”, a Apple só supera a Tesla (TSLA, +0,16%) este ano, o que reforça a necessidade de um catalisador. 
Um Futuro Promissor ou Mais do Mesmo?
O iPhone 17 Air pode atrair consumidores com iPhones de quatro ou mais anos – um grupo em crescimento, com receita de iPhone a subir 13% no último trimestre. No entanto, a ausência de inovações drásticas e a dependência de eSIMs em mercados internacionais levantam dúvidas. O sucesso dependerá da receção ao design fino e de qualquer revelação sobre foldables ou IA. Com as ações a 234,35 USD atualmente (finance card above), o mercado parece cauteloso, mas um evento forte poderia inverter a tendência. Fica atento ao vivo às 13h ET (18h BST) para ver se a Apple surpreende – o futuro da sua bolsa pode estar em jogo!
